sábado, 2 de novembro de 2013


Este sistema político falhou e o sistema económico está podre,só falta saber a forma de sair disto.Fazer um golpe e colocar tropas na rua é relativamente fácil(desde que haja vontade de alguns oficiais)o pior é depois como se viu em 1974,uns iam para a esquerda e outros para a direita,e os problemas aumentaram em vez de se reduzirem.Agora fazer uma Revolução a sério já envolve uma estratégia e um projecto viável(nem fascista nem social-fascista) para o país.Um projecto alternativo ao euro(não podemos esperar pelo BCE que o sr Seguro espera)e alternativo aos mercados(não podemos acreditar nos agiotas que criaram a crise de 2008).Há alguém a trabalhar nesse projecto??


do discurso de Spinola(o tal da maioria silenciosa)em 10 de Setembro de 1974,eis aqui: " A maioria silenciosa do Povo Português terá,pois,de despertar e de se defender activamente dos totalitarismos e extremismos que se degladiam na sombra,servindo-se das técnicas bem conhecidas de manipulação de massas para conduzir e condicionar a emotividade e o comportamento de um povo perplexo e confuso por meio século de obscurantismo político.Mas a consentir-se um clima anárquico de reivindicação incontrolada,em nítida ultrapassagem das responsabilidades aos diversos níveis e em clara usurpação de direitos alheios,o País mergulhará no caos económico e social,que só a sectores minoritários poderão aproveitar.
É chegado o momento do País acordar para a realidade que somos,para o que queremos ser e para o futuro de anarquia a que nos querem conduzir certos inspiradores políticos."


"A primeira lição do processo português é que o Exército,a defesa tradicional dos valores e da fronteira territorial da Nação,pode ser um instrumento mortal,quando está manipulado por um grupo selecto de militares politizados por uma ideologia anti-nacional.
 Para os países Ocidentais a saída parece ser a politização das forças armadas,seguindo o exemplo do que se fez na URSS e no império asiático-europeu.
 Não são necessários os comissários políticos,mas é indispensável uma formação adequada no campo político-ideológico de modo a preparar as tropas para a sua função específica: defender a Nação contra todos os inimigos; internos e externos.
 Loureiro dos Santos está errado quando afirma que as FA servem para defender a "democracia".Mas o que é esse regime?É o País que conhecemos ou a oligarquia que tomou conta dele?É uma coisa que passará sobre montes de ossos e ninguém estará disposto a morrer por tamanha mentira.
 Há algo que nunca devemos esquecer: com gritos de "Viva Portugal" e de "Viva a Liberdade",e ainda com o "Povo Unido jamais será vencido" destruiu-se Portugal e a liberdade de viver independentemente.
Trata-se esta,da grande lição de Lisboa,que diz respeito ao oportunismo,à bancarrota,à traição e por fim,à vil vida que ficámos condenados a viver,sem direito a queixas porque foi um povo sem memória,deseducado,imbecilizado,que bateu palmas ao fim de si mesmo.E que ainda não aprendeu nada,o que é o mais grave.
Não escrevo,como é óbvio,senão para avivar memórias que para alguns são dolorosas.A Rua já não se lembra de nada e pensa que tudo começou agora com a nova oligarquia para quem dirige a sua ira.
Esqueceram-se obviamente que herdaram um país com finanças equilibradas,sem dívidas,sem necessidade de ir cabeça baixa falar ao senhor Hollande e à senhora Merkel,os melhores representantes do dominante eixo dos senhores de Berlin/Paris.O povo perdeu a liberdade,mas nem deu por isso."

António Marques Bessa in Portugal - Tempo de Todos os Perigos

http://causadasregras.com/?product=portugal-tempo-de-todos-os-perigos

http://visao.sapo.pt/divida-publica-uma-heranca-incontrolavel=f780018